Ele sabia. Há quarenta e dois dias que aquela relação estava moribunda…
Sentia que, mais dia menos dia, o seu sonho lindo teria fim.
Mesmo assim insistiu. Ela percebeu e ofereceu-lhe a outra face ao entreabrir uma janela para nova
oportunidade.
Ele, por momentos, acreditou que, apesar de ínfima, haveria
hipótese de continuar(em).
Começara a semana reflectindo naquilo que os uniu durante três anos, sem cinismos nem paternalismos de qualquer espécie e concluíra que não tinha o direito a aspirar mais o que quer que fosse.
Começara a semana reflectindo naquilo que os uniu durante três anos, sem cinismos nem paternalismos de qualquer espécie e concluíra que não tinha o direito a aspirar mais o que quer que fosse.
Deveria deixar o Destino fazer aquilo que (tão
bem ou mal) sempre faz nestes casos.
Por isso, hoje não
fora apanhado desprevenido quando ela lhe falou “sem os olhos nos olhos” como sempre
gostava que fizessem. Percebeu-a, desde logo, comprometida com qualquer
coisa mais forte que ele. E ainda bem!
Perceber que a Sofia “morreu” terá sido a sua enorme
alegria de hoje. Quase, quase compensadora do desgosto que representa perde-la
e deixar de poder ser tão diferentemente feliz como era quando com ela estava.
Afinal ele tivera
razão em adivinhar que o “Call Me - dos Shinedown” publicado dias antes no "face" fora-lhe dedicado... pela Maria - viva e recomendável!
Dia triste esse, pô!
ResponderEliminarElis